BARBIE
A boneca foi apresentada na feira de brinquedos de Nova Iorque, e durante o seu primeiro ano de existência foram vendidas mais de 351 mil Barbies. Rapidamente a Matell começou a investir em acessórios para a boneca.
A Barbie media ao principio, 29 cm e pesava 300gramas.esta tinha uma característica que a diferenciava, possuía membros e cabeça maleáveis.
A importância desta boneca é muito maior do que aquilo aparenta, é um dos ícones produzidos em massa e que acompanham diversas gerações ao longo dos anos. Esta reflectia o corpo perfeito, no qual as raparigas se inspiravam e aspiravam um dia vir a ter.
A Barbie apresenta-se como um ícone, não só no mundo dos brinquedos, bem como no mundo da moda surge por diversas vezes em revistas como a vogue, e também podemos ver exemplares destas bonecas concebidos por designers internacionais. Encontra-se também associada a marcas de maquilhagem como a M.A.C.
Esta tem vindo a ser alterada e adaptada ao longo dos anos aos padrões de beleza actuais, bem como o seu guarda-roupa apresenta desde o inicio um espelho da moda no decorrer dos anos.
1ª Barbie
TAM TAM
Este objecto encontra-se associado e é por diversas vezes comparado ao um diablo, e até mesmo a uma coluna clássica que vê as suas formas simplificadas. Este objecto encontra-se associado á moda, tendo sido convertido como ícone após Brigitte Bardot ter sido fotografada sentada no mesmo.
Apesar do banco Tam Tam ter sido um sucesso de vendas, em 1973 com a crise petrolífera a sua produção tornou-se mais moderada devido á relação desta indústria com a produção do plástico.
Este objecto divide-se em duas partes idênticas o que facilita o seu transporte e arrumação, bem como dava origem a personalização, pois deste facto surgia a hipótese de se combinar a parte superior numa determinada cor com uma parte inferior de outra cor diferente.
O Banco Tam Tam é produzido ate a actualidade pela STAMP e encontra-se á venda nas lojas Area por 48€. Nesta loja apenas esta disponível em branco ou em preto, podendo ser personalizado com imagens.
Este é feito em polipropileno com imagens impressas a quadricromia 300dpi e com acabamento em verniz. As fotografias fotografias que podem ser colocadas são de Maurice Renoma. As medidas deste banco são de 30,6(diâmetro)x45,2cm(altura).
ARTEK
Artek na Bienal de Veneza
BIKE+CHAIR WASSILY
Este modelo encontra-se exposto no “Hirshhorn Museum and Sculpture Garden” e apresenta uma mistura entre a cadeira Wassily, produto final, e o objecto no qual Marcel Breuer se inspirou para a conceber, ou seja, uma bicicleta de aço tubular.
WASSILLY CHAIR
A cadeira Wassily foi pensada e criada propositadamente para o projecto de decoração da casa do pintor Wassily Kandinsky no qual Breuer se encontrava envolvido.
Ao nível do material recorreu á utilização do aço tubular cromado, isto constituía uma inovação pois até a data a maioria das peças eram construídas através de materiais tradicionais como a madeira, as molas e crina de cavalo. Para a ligação entre as diversas peças de aço eram utilizados parafusos que eram cobertos com tiras de Eisengarn ou couro que formavam a zona do assento e das costas. Este modelo foi tão vanguardista na época, que posteriormente influenciou diversos arquitectos e designers.
Esta forma de construção permitiu atribuir à peça um carácter moderno, que assegurava o conforto e se encontrava englobado num movimento revolucionário de criação de equipamentos produzidos em série adequados ás necessidades da vida quotidiana da época.
O modelo Wassily continua a ser produzido até aos nossos dias pela Gavina/Knoll contudo anteriormente foi fabricado pela Thonet num período mais distante pela Standard-Mobel.
VOGUE+PANTONE CHAIR
Podemos observar recorrentemente a ligação entre a moda e o design. Vejamos o caso da capa a cima apresentada na qual encontramos uma das modelos mais importantes (Kate Moss), publicada numa das melhores e mais conceituada revista de moda (Vogue), sentada sobre um exemplar da Cadeira Pantone. Esta capa teve um enorme sucesso, é conhecida em larga escala pelos apreciadores de moda. Figura inclusive a capa de um livro publicado pela vogue, intitulado “Vogue Covers”.
TULIP CHAIR
Este objecto encontra-se inserido numa série intitulada como o “grupo do pedestal”. Existem também bancos e mesas construídos com a mesma base desta cadeira.
Também Saarinen rejeitou a geometria alemã no design e adoptou uma abordagem humanista baseada em formas orgânicas. Com a Tulip Chair, Saarinen pretendia devolver a unidade às cadeiras.
No que diz respeito ao material utilizado na concepção da mesma podemos encontrar na base giratória alumínio reforçado com um revestimento de Rilsan e o assento é feito de fibra de vidro moldada com um acabamento lustroso em branco.
Esta foi produzida desde 1956 pela Knoll e é comercializada hoje em dia ainda pela mesma empresa. Encontra-se também à venda na loja Area pelo preço de 540€ disponível em preto e em branco. Podemos nesta mesma loja encontrar a mesa de jantar de tamanho grande, por 1590€ (oval) em branco e preto e a de tamanho inferior (redonda) por 980€ apenas em branco.
Este objecto foi diversas vezes utilizado em campanhas publicitária e em revistas de moda nos editoriais fotográficos.
EERO SAARINEN
A partir de 1937 trabalhou com Charles Eames. A colaboração entre estes dois culminou na produção de uma serie de peças de mobiliário muito progressivo. Estes chegaram mesmo receber alguns prémios através da participação em concursos.
Eero Saarinen expos um grupo de cadeiras revolucionarias formadas a partir de uma peça única de contraplacado moldado. Este tipo de mobiliário apresenta-se bastante moderno e racional, apresentando pela primeira vez a noção de contacto e suporte contínuo. Estas cadeiras representam um ponto muito importante na história do design, na medida em que o direccionaram num novo rumo.
Saarinen definiu como seu objectivo eliminar “ a selva de pernas dos interiores domésticos”. Dai o facto de se ter preocupado em criar objectos, mesas e cadeiras com um número reduzido de pernas. O exemplo disso é a Tulip Chair e a mesa equivalente a esse modelo, que produziu. Podemos então afirmar que este criou estruturas inovadores detentoras de formas esculturais baseadas em elementos orgânicos.
A sua ambição ao nível da procura da total união e da organicidade material e estrutura funcional não foi totalmente conseguida devido ás limitações existentes na época tanto ao nível dos materiais bem como da tecnologia. Contudo podemos fazer referência a alguns dos materiais utilizados como a fibra de vidro moldada e o alumínio fundido com cobertura em plástico.
Este realizou também algumas construções importantes ao nível da arquitectura, como o Terminal TWA no aeroporto Kenedy em Nova Iorque.
INDUSTRIAL REVOLUTION/PUGIN E RUSKIN
O séc. XIX foi também a época do Briqueabraque, do mau gosto, do excesso de ornamentação e da produção de objectos de má qualidade. Neste período surgiu uma nova realidade, a paisagem industrial que transmitia o clima de instabilidade e falta de condições em que se vivia, através das chaminés, do fumo e da forma desordenada como nasciam instalações fabris.
Os reformadores, Pugin e Ruskin defendiam a verdade dos materiais e valorizavam-nos deixando os materiais estruturais á vista. Admiravam o período gótico e medieval pelo facto de as obras produzidas nessa época serem produto de uma sociedade pura e unida. Os artistas não assinavam construções arquitectónicas nem pinturas pois estas eram produto do trabalho de diversos indivíduos.
Pugin e Ruskin influenciaram fortemente William Morris e o movimento inglês Arts and Crafts.
MOLESKINE
Este é um dos produtos que se encontram extremamente actuais e que são utilizados por nós diariamente contudo foi concebido em 1850.
BARCELONA CHAIR
Ao ser feita a encomenda o autor considerou que não tinha, entre os seus projectos concluídos nenhum que se adaptasse as necessidades do espaço que se apresentava bastante amplo e fluido. Com o objectivo de não afectar o espaço e de criar um objecto que se tornasse perfeitamente integrado no mesmo, Van der Rohe concebe então este modelo de cadeira.
Uma das condicionantes do projecto era o facto de os reis de Espanha serem recebidos no local onde se encontrariam colocadas as cadeiras, daí estas tinham de transmitir elegância e monumentalidade.
Este cadeirão foi revisto e melhorado pelo seu autor em 1950, para atribuir ao objecto uma maior elasticidade. A cadeira Barcelona nunca se destinou á produção em serie contudo devido ao carácter icónico e ao símbolo de design que constitui a sua produção em larga escala tornou-se necessária e desejada.
Hoje em dia a cadeira é fabricada pela Knoll (desde 1948). Podemos encontra-la á venda em lojas como a Área e pode ser adquirida em preto, branco, creme e castanho. Encontra-se também disponível um repousa pés. Estes têm o preço de 1960€ e 980€ respectivamente. Ambos encontram-se feitos através de uma estrutura em barras de aço cromado. Para a suspensão do assento e das costas é utilizado o sistema de tiras de couro. As almofadas são feitas em fibra de poliéster com enchimento em espuma expandida.
PANTONE CHAIR
Este modelo foi inicialmente comercializado em sete cores. Através da conjugação entre os tons fortes e a forma estrutural da mesma resultou um objecto icónico que simboliza a Pop Art da época.
CLIP
Posteriormente surgiram outros modelos deste mesmo objecto, contudo diferem nas características, tais como o “ideal”, o “coruja” ou o “anti-deslizante”, que se adaptam as diferentes necessidades dos utilizadores.
YELLOW TAXI
A empresa Yellow Cab foi fundada em 1915 por John Hertz. Este utilizava automóveis usados para obter uma maior rentabilidade no negócio. A cor amarela foi a escolhida, pois através da leitura de um estudo da universidade de Chicago, que elegia o amarelo como a cor que proporciona uma maior visibilidade a longas distâncias, Hertz pensou ser a melhor para aplicar no seu negócio.
Em 1922 Morris Markin fundou a Checker Cab Manufacturing Company em associação com a Checker táxi. Em 1929 Hertz vendeu a empresa, Yellow Cab e Markin adquiriu 60% das acções. Sendo assim Markin passou a dirigir estas duas empresas, e em 1935 a Checker táxi passou a ter o estatuto de empresa
Este automóvel possui uma larga grelha na zona frontal e uma faixa de padrão xadrez de cada lado. O Checker Marathon foi produzido até 1982 e retirado de circulação em 1999. Parte deste modelo de táxi a tradição dos táxis amarelos americanos, cor que ainda hoje é utilizada por diversas empresas de táxi.
JESPER JUST
Jesper é um artista e realizador de vídeos. Todos os seus trabalhos são dotados de uma grande preocupação ao nível estético, resultante de uma coordenação entre os cenários, os tons utilizados, o guarda-roupa bem como as questões técnicas como o tempo aplicado às imagens.A mistura de todos estes elementos transmite-nos fortes emoções e por vezes cria no espectador a sensação de ambiguidade.
O artista pretende nas suas obras apresentar uma reflexão e representação de conceitos como a idade, o género ou o factor emocional, bem como a forma como estes se relacionam. jesper afirma desenvolver todos os seus trabalhos, partindo da escolha de um local e não das personagens.
Jesper Just define dois caminhos possíveis para os artistas de vídeo, podem seguir as convenções cinematografias ou simplesmente opor-se a elas, isto origina trabalhos completamente distintos. Apesar de alguns dos seus vídeos poderem ser catalogados como puramente vídeo arte, podemos observar algumas alterações desde os seus primeiros trabalhos em relação aos mais actuais, nos quais se aproxima mais do cinema. Contudo este não age nem projecta as suas obras regendo-se por questões políticas ou em oposição a algo.