EVERYBODY LOVES TYPE


ARTEK


A Artek foi fundada em 1935 em Helsínquia na Finlândia por Alvar Aalto e Aino Marsio. O aparecimento desta deveu-se fundamentalmente ao sucesso que as peças produzidas por Aalto e Marsio tinham ao nível das vendas. Estas peças peças de mobiliário eram fundamentalmente cadeiras e bancos, que foram concebidas tendo em conta um sistema de empilhamento como banco modelo nº 60.


Artek na Bienal de Veneza









Pavilhão da Artek en Nova York

Comemoração dos 75 anos do modelo nº 60



CANDY TYPE



ROYAL ACADEMY OF PHOTOSHOP

Queen Winehouse II



Mona Spears


Aqui podemos observar a fusão entre a pintura e a aplicação da imagem de personalidades icónicas da actualidade à mesma.

BIKE+CHAIR WASSILY


Este modelo encontra-se exposto no “Hirshhorn Museum and Sculpture Garden” e apresenta uma mistura entre a cadeira Wassily, produto final, e o objecto no qual Marcel Breuer se inspirou para a conceber, ou seja, uma bicicleta de aço tubular.

http://hirshhorn.si.edu/

WASSILLY CHAIR


Este modelo foi concebido em 1925 por Marcel Breuer. A principal inspiração do seu criador foi uma bicicleta que tinha adquirido na época, construída através da coordenação de diversas peças de aço tubular. Breuer tentou reproduzir esta ideia para a cadeira B3.

A cadeira Wassily foi pensada e criada propositadamente para o projecto de decoração da casa do pintor Wassily Kandinsky no qual Breuer se encontrava envolvido.

Ao nível do material recorreu á utilização do aço tubular cromado, isto constituía uma inovação pois até a data a maioria das peças eram construídas através de materiais tradicionais como a madeira, as molas e crina de cavalo. Para a ligação entre as diversas peças de aço eram utilizados parafusos que eram cobertos com tiras de Eisengarn ou couro que formavam a zona do assento e das costas. Este modelo foi tão vanguardista na época, que posteriormente influenciou diversos arquitectos e designers.

Esta forma de construção permitiu atribuir à peça um carácter moderno, que assegurava o conforto e se encontrava englobado num movimento revolucionário de criação de equipamentos produzidos em série adequados ás necessidades da vida quotidiana da época.

O modelo Wassily continua a ser produzido até aos nossos dias pela Gavina/Knoll contudo anteriormente foi fabricado pela Thonet num período mais distante pela Standard-Mobel.

VOGUE+PANTONE CHAIR


Muitas das peças que se tornaram icons de design, tem sido utilizadas tanto pelas marcas e empresas, bem como pelos meios de comunicação, para atribuir credibilidade e um ambiente atractivo as peças publicitadas.

Podemos observar recorrentemente a ligação entre a moda e o design. Vejamos o caso da capa a cima apresentada na qual encontramos uma das modelos mais importantes (Kate Moss), publicada numa das melhores e mais conceituada revista de moda (Vogue), sentada sobre um exemplar da Cadeira Pantone. Esta capa teve um enorme sucesso, é conhecida em larga escala pelos apreciadores de moda. Figura inclusive a capa de um livro publicado pela vogue, intitulado “Vogue Covers”.

FASHION+TULIP CHAIR


Back to the Future de Véronique Moerman

Aqui podemos observar um dos exemplos onde a fotografia, a moda e o design se unem.

TULIP CHAIR







A Tulip Chair foi concebida em 1955 por Eero Saarinen. A sua forma é baseada numa flor, tal como o nome indica contudo o objectivo não era reproduzir fielmente a forma da natureza, mas sim transmitir e conseguir a união e conjugação entre uma série de ideias e considerações ao nível da produção.

Este objecto encontra-se inserido numa série intitulada como o “grupo do pedestal”. Existem também bancos e mesas construídos com a mesma base desta cadeira.
Também Saarinen rejeitou a geometria alemã no design e adoptou uma abordagem humanista baseada em formas orgânicas. Com a Tulip Chair, Saarinen pretendia devolver a unidade às cadeiras.

No que diz respeito ao material utilizado na concepção da mesma podemos encontrar na base giratória alumínio reforçado com um revestimento de Rilsan e o assento é feito de fibra de vidro moldada com um acabamento lustroso em branco.

Esta foi produzida desde 1956 pela Knoll e é comercializada hoje em dia ainda pela mesma empresa. Encontra-se também à venda na loja Area pelo preço de 540€ disponível em preto e em branco. Podemos nesta mesma loja encontrar a mesa de jantar de tamanho grande, por 1590€ (oval) em branco e preto e a de tamanho inferior (redonda) por 980€ apenas em branco.

Este objecto foi diversas vezes utilizado em campanhas publicitária e em revistas de moda nos editoriais fotográficos.

EERO SAARINEN

Aline and Eero Saarinen


Saarinen nasceu na Finlândia e ainda em criança mudou-se para o norte da América. Este estudou escultura e arquitectura.

A partir de 1937 trabalhou com Charles Eames. A colaboração entre estes dois culminou na produção de uma serie de peças de mobiliário muito progressivo. Estes chegaram mesmo receber alguns prémios através da participação em concursos.

Eero Saarinen expos um grupo de cadeiras revolucionarias formadas a partir de uma peça única de contraplacado moldado. Este tipo de mobiliário apresenta-se bastante moderno e racional, apresentando pela primeira vez a noção de contacto e suporte contínuo. Estas cadeiras representam um ponto muito importante na história do design, na medida em que o direccionaram num novo rumo.

Saarinen definiu como seu objectivo eliminar “ a selva de pernas dos interiores domésticos”. Dai o facto de se ter preocupado em criar objectos, mesas e cadeiras com um número reduzido de pernas. O exemplo disso é a Tulip Chair e a mesa equivalente a esse modelo, que produziu. Podemos então afirmar que este criou estruturas inovadores detentoras de formas esculturais baseadas em elementos orgânicos.

A sua ambição ao nível da procura da total união e da organicidade material e estrutura funcional não foi totalmente conseguida devido ás limitações existentes na época tanto ao nível dos materiais bem como da tecnologia. Contudo podemos fazer referência a alguns dos materiais utilizados como a fibra de vidro moldada e o alumínio fundido com cobertura em plástico.

Este realizou também algumas construções importantes ao nível da arquitectura, como o Terminal TWA no aeroporto Kenedy em Nova Iorque.

INDUSTRIAL REVOLUTION/PUGIN E RUSKIN


A industrialização teve início no séc. XIX na Inglaterra. Neste local existiam as condições necessárias para esta se desenvolver. Podemos definir a revolução industrial como um conjunto de processos tecnológicos que marcam a passagem da produção artesanal para o mercado industrializado.

O séc. XIX foi também a época do Briqueabraque, do mau gosto, do excesso de ornamentação e da produção de objectos de má qualidade. Neste período surgiu uma nova realidade, a paisagem industrial que transmitia o clima de instabilidade e falta de condições em que se vivia, através das chaminés, do fumo e da forma desordenada como nasciam instalações fabris.

Os reformadores, Pugin e Ruskin defendiam a verdade dos materiais e valorizavam-nos deixando os materiais estruturais á vista. Admiravam o período gótico e medieval pelo facto de as obras produzidas nessa época serem produto de uma sociedade pura e unida. Os artistas não assinavam construções arquitectónicas nem pinturas pois estas eram produto do trabalho de diversos indivíduos.

Pugin e Ruskin influenciaram fortemente William Morris e o movimento inglês Arts and Crafts.

MOLESKINE


Os blocos de notas Moleskine foram concebidos em 1850 e o seu autor não é conhecido. Estes são fabricados recorrendo á utilização de um revestimento de cartão encerado. Desde 1850 até 1985 foi produzido pela Tours até a data de encerramento da empresa. Este foi reeditado e relançado no mercado pela Modo & Modo em 1998. Esta empresa tenta conservar o espírito do produto original e matem-no, conservando o estatuto de objecto ou ferramenta criativa. Este bloco mede habitualmente 14X9cm e o papel utilizado é leve e não possui ácido.

Este é um dos produtos que se encontram extremamente actuais e que são utilizados por nós diariamente contudo foi concebido em 1850.

BARCELONA CHAIR




A cadeira Barcelona foi concebida em 1929 por Ludwig Mies Van der Rohe com o objectivo de ser colocada no pavilhão alemão existente na exposição universal em Barcelona, nesse mesmo ano.

Ao ser feita a encomenda o autor considerou que não tinha, entre os seus projectos concluídos nenhum que se adaptasse as necessidades do espaço que se apresentava bastante amplo e fluido. Com o objectivo de não afectar o espaço e de criar um objecto que se tornasse perfeitamente integrado no mesmo, Van der Rohe concebe então este modelo de cadeira.
Uma das condicionantes do projecto era o facto de os reis de Espanha serem recebidos no local onde se encontrariam colocadas as cadeiras, daí estas tinham de transmitir elegância e monumentalidade.
A estrutura utilizada em forma de tesoura possui duas pernas em aço cromado curvo. Cada lado destas peças estruturais é unido com uma barra transversal com pernos, posteriormente soldada e limada manualmente. As barras de aço eram um material de uso exclusivo na época. Encontravam-se colocadas correias de couro que dissimulavam os pernos. Posteriormente o seu fabricante decidiu produzir uma estrutura interna única, e substituir o aço cromado pelo aço inoxidável polido.

Este cadeirão foi revisto e melhorado pelo seu autor em 1950, para atribuir ao objecto uma maior elasticidade. A cadeira Barcelona nunca se destinou á produção em serie contudo devido ao carácter icónico e ao símbolo de design que constitui a sua produção em larga escala tornou-se necessária e desejada.

Hoje em dia a cadeira é fabricada pela Knoll (desde 1948). Podemos encontra-la á venda em lojas como a Área e pode ser adquirida em preto, branco, creme e castanho. Encontra-se também disponível um repousa pés. Estes têm o preço de 1960€ e 980€ respectivamente. Ambos encontram-se feitos através de uma estrutura em barras de aço cromado. Para a suspensão do assento e das costas é utilizado o sistema de tiras de couro. As almofadas são feitas em fibra de poliéster com enchimento em espuma expandida.

PANTONE CHAIR


A Cadeira Pantone foi concebida em 1959/60 por Verner Panton. Contudo só em 1963 o seu criador conseguiu encontrar um fabricante que estivesse interessado em produzir o seu objecto. O modelo foi então lançado no mercado em 1967, numa edição limitada de apenas 100/150 peças.

Desde que foi projectada até ser produzida em série e comercializada em larga escala ainda demorou algum tempo pois foi necessário repensar e corrigir algumas características que originavam fadiga aos utilizadores, bem como o material a ser utilizado.

Inicialmente passou a ser produzida recorrendo á utilização do poliéster reforçado a fibra de vidro prensado a frio. Contudo o material foi posteriormente alterado quando se começou a produzir um maior número de exemplares. Recorreram então á utilização do plástico Baydur poliuretano. Mais tarde o material foi novamente alterado e elegeram o termoplástico de molde por injecção com plástico ABS, tendo em conta o preço inferior deste material, o que proporcionava menos gastos e mais lucros ao nível da produção e rentabilização do negócio. Actualmente é fabricada pela Vitra, que utiliza o polipropileno moldado por injecção.
Este modelo foi inicialmente comercializado em sete cores. Através da conjugação entre os tons fortes e a forma estrutural da mesma resultou um objecto icónico que simboliza a Pop Art da época.

No que diz respeito á forma podemos constatar que é feita através da continuidade do material e não é utilizado qualquer tipo de articulação. Esta foi a primeira cadeira a ser produzida segundo esse objectivo, com o de ser produzida em série. É notória a adaptabilidade do material á forma, permitindo o seu empilhamento. A forma organicista que possui atribui-lhe uma fluidez que se reflecte na conjugação de linhas curvas, contudo dotadas de um carácter rígido que lhes é conferido pelo valor estático e inflexível do plástico.
Este objecto foi vastamente utilizado tanto em campanhas publicitárias, bem no meio da fotografia e da moda.

FIND THE DIFFERENCES

Publicidade á gama elvive da marca L'oreal


Jacques-Louis David, A Morte de Marat, 1793

CLIP


O Clip foi inventado em 1899 por Johan Vaaler. Este objecto é apontado por diversas vezes como sendo o 1º objecto de design.

Esta peça, que é recorrentemente utilizada por todos nós no quotidiano, foi reduzida as dimensões ideais. É feito de um fio de ferro com 9,85cm de comprimento e 0,08 cm de diâmetro. Estas medidas proporcionam e garantem a tensão óptima ao nível da firmeza e da elasticidade.
Posteriormente surgiram outros modelos deste mesmo objecto, contudo diferem nas características, tais como o “ideal”, o “coruja” ou o “anti-deslizante”, que se adaptam as diferentes necessidades dos utilizadores.

WHAT SHE'S LOOKING FOR?


YELLOW TAXI


O modelo Checker Marathon, ou seja, o táxi amarelo, é um ícone da cidade de Nova Iorque. Fazemos uma relação imediata entre este local e o objecto.
A empresa Yellow Cab foi fundada em 1915 por John Hertz. Este utilizava automóveis usados para obter uma maior rentabilidade no negócio. A cor amarela foi a escolhida, pois através da leitura de um estudo da universidade de Chicago, que elegia o amarelo como a cor que proporciona uma maior visibilidade a longas distâncias, Hertz pensou ser a melhor para aplicar no seu negócio.

Em 1922 Morris Markin fundou a Checker Cab Manufacturing Company em associação com a Checker táxi. Em 1929 Hertz vendeu a empresa, Yellow Cab e Markin adquiriu 60% das acções. Sendo assim Markin passou a dirigir estas duas empresas, e em 1935 a Checker táxi passou a ter o estatuto de empresa

Este automóvel possui uma larga grelha na zona frontal e uma faixa de padrão xadrez de cada lado. O Checker Marathon foi produzido até 1982 e retirado de circulação em 1999. Parte deste modelo de táxi a tradição dos táxis amarelos americanos, cor que ainda hoje é utilizada por diversas empresas de táxi.

KILLED BY TYPE


IT'S TIME TO EAT...DESIGN





JESPER JUST

Jesper é um artista e realizador de vídeos. Todos os seus trabalhos são dotados de uma grande preocupação ao nível estético, resultante de uma coordenação entre os cenários, os tons utilizados, o guarda-roupa bem como as questões técnicas como o tempo aplicado às imagens.A mistura de todos estes elementos transmite-nos fortes emoções e por vezes cria no espectador a sensação de ambiguidade.

O artista pretende nas suas obras apresentar uma reflexão e representação de conceitos como a idade, o género ou o factor emocional, bem como a forma como estes se relacionam. jesper afirma desenvolver todos os seus trabalhos, partindo da escolha de um local e não das personagens.

Jesper Just define dois caminhos possíveis para os artistas de vídeo, podem seguir as convenções cinematografias ou simplesmente opor-se a elas, isto origina trabalhos completamente distintos. Apesar de alguns dos seus vídeos poderem ser catalogados como puramente vídeo arte, podemos observar algumas alterações desde os seus primeiros trabalhos em relação aos mais actuais, nos quais se aproxima mais do cinema. Contudo este não age nem projecta as suas obras regendo-se por questões políticas ou em oposição a algo.







TYPE MOTION

DEUTSCHER WERKBUND


A associação dos trabalhadores alemães, mais conhecida por Deutscher Werkund foi fundada em 1907. Esta inspirou-se no Arts and Crafts e tentou reviver o estatuto do artesanato e proporcionar a sua aplicação é produção industrial.A Alemanha enviou Hermman Muthesius para a Inglaterra, a fim de estudar os processos industriais e o gosto dos ingleses. Partindo do que este observou, o país tinha como objectivo lutar por uma estética aplicada, que definia a produção em série e a utilização da máquina. Isto fez com que os objectos alemães se tornassem distintos e com mais qualidade, comparativamente com os dos ingleses.

O ideal desta associação era unir a arte e a indústria, porporcionando mais qualidade na produção em série e atribuir á máquina o reconhecimento como ferramenta útil no fabrico artístico. A Alemanha atingiu assim a supremacia e o poder da arte e da técnica. Procuravam a beleza a funcionalidade e a simplicidade, por este motivo algumas empresas contrataram artistas, como foi o caso da AEG que contratou Peter Behrens.

Os alemães perceberam que a estandardização e a visão nacionalista do design exigiam a adopção de medidas imediatas, se pretendiam que os bens produzidos industrialmente atingissem a qualidade dos produtos feitos manualmente. Ambicionavam atingir o mercado internacional através da divulgação do produto e a personalização das marcas. Segundo este ideal nasce o design industrial e a profissão de designer.

Desta associação foram membros Hermman Muthesius, Walter Gropius, Mies Van der Rohe e Peter Behrens. Esta terminou devido a discussões internas dos seus membros que se relacionavam com a importância do produto, a eficácia da estandardização, o aparecimento do carácter comercial (burguesia) e a procura de um bom design. Posteriormente deu-se a derrota da Alemanha na 1ª guerra mundial e isso levou á dissolução definitiva da associação.


SOMETYPES
















FUTURA TYPE




A “Futura” foi concebida em 1927 por Paul Renner. Este baseou-se nos ideais geométricos e inovadores da Bauhaus. É considerada como um dos ícones do design gráfico e da modernidade.

Esta fonte, é ainda hoje utilizada no lettering de algumas empresas e marcas. Foi também vastamente utilizada por Stanley Kubrick nos seus filmes.

BAUHAUS (1919 -1933 )


A Bauhaus surge em 1919 através da junção entre a “Academia artística” e a “Escola das Artes”. Esta foi implementada em Weimar, por ser o único local que reunia todas as condições de abertura ideológica essenciais a uma inovação, como a Bauhaus. Contudo, apesar disso esta Escola, foi alvo de algumas criticas devido ao carácter revolucionário e politico que alguns lhe atribuíam.

Esta escola, devido aos seus ideais, só poderia ter surgido no pós guerra, para ajudar a reconstruir os estragos causados pela guerra. Devido ao alto nível de destruição era necessário inovar e implementar novas técnicas.A Bauhaus, foi fundada por Walter Gropius que se tornou também seu director. A grande inovação que se apresentou nesta escola encontra-se na pedagogia utilizada, que se baseava no sistema de duplo ensino, união entre a teoria e a prática.
Podemos encontrar influências vindas de diversos movimentos ou indivíduos como Henry Van Velde, a Deutscher Werkbund, a Ashbee, e do Arts and Crafts.

Nesta escola existia um curso preliminar que tinha como objectivo preparar os estudantes para a aprendizagem nas oficinas. Nas oficinas encontravam-se os mestres da forma e os mestres artesãos. Existiam ateliês das mais distintas áreas, desde a tecelagem, da escultura, do metal, da cerâmica da tipografia, passando pelo mobiliário, o teatro ou a pintura.Por esta escola passaram alguns dos mais conhecidos nomes do design do sec.XX como Marianne Brandt, lászló Moholy-Nagy, Josef Albers ou Marcel Breuer.
A Bauhaus, foi um alicerce fundamental para a introdução do conceito de design até aos nossos dias. Influenciou a arquitectura na América e principalmente a Escola de Chicago, pelo facto de muitos dos professores existentes na Bauhaus se terem refugiado no continente Americano perante a guerra que acontecia na Europa.

A importância desta escola consiste em ter conseguido a união de todas as artes, objectivo proposto já por escolas anteriores mas nunca alcançado.

http://www.chrislabrooy.com/bauhaus.html


PETER BEHRENS (1868 -1940)

Trabalhou a princípio como pintor e designer gráfico e posteriormente como arquitecto. Foi um dos fundadores da Secção de Munique e também se tornou membro activo da Colónia de Darmstadt. Era bastante influenciado pelo Jugendstil.
Contudo ficou conhecido pelos seus trabalhos para a AEG, marca para a qual criou a identidade corporativa. A AEG foi a primeira empresa a empregar um Designer para se aconselhar sobre todos os aspectos relacionados com essa área.

Este preocupou-se com a aparência e imagem que a firma passava para os consumidores. Fez para esta projectos tanto ao nível arquitectónico, ou seja, projectou ou edifícios da AEG, bem como o mobiliário e o logótipo. Behrens foi revolucionário também ao nível da publicidade. Através deste, assistimos a uma das primeiras expressões da arquitectura moderna.
Peter Behrens criou uma linha de produtos domésticos pioneiros, montados com componentes industriais, dos quais faziam parte objectos como chaleiras ou ventoinhas.
Este recorreu á introdução da estandardização e do conceito de “produto tipo” com o objectivo de tornar mais económicos e práticos os objectos. Esta atitude reflectiu os ideais da Deutscher Werkbund.Walter Gropius, Le Corbusier e Mies Van Der Rohe foram alguns dos discípulos de Behrens.

ECODESIGN

Alguns sites interessantes:

http://itsgreendesign.blogspot.com/2008_11_01_archive.html

http://www.inhabitat.com/tag/green-design/

http://www.criadesignblog.com/categoria/eco-design

GREEN DESIGN

No mundo actual e industrializado, debatemo-nos cada vez mais com problemas relacionados com a ecologia e o ambiente. Tendo em conta certos aspectos como a falta de durabilidade dos materiais, a alteração dos gostos humanos e as novas necessidades dos indivíduos podemos concluir que a quantidade de lixo produzido é imensa.

É cada vez maior a preocupação ambiental que se faz sentir. Esta é visível em todas as áreas e o design não é excepção. Umas das fases projectais de uma peça de design passa precisamente pela consciencialização e escolha do material do objecto, tendo em conta o tempo de vida útil do mesmo. Perante isto, é atribuído ao designer a responsabilidade acrescida de em todos os objectos que realiza tentar ao máximo faze-lo com materiais inofensivos para o ambiente.

MACKINTOSH CHAIR


Charles Rennie Mackintosh foi um dos designers britânicos mais importantes e influentes do séc XX.
O autor concebeu este objecto, pondo de parte o naturalismo orgânico da Arte Nova e baseou-se na geometria abstracta, bastante demarcada do design japonês. Esta incorpora através da forma um equilíbrio de opostos, intensificado pelo contraste entre a cor da cadeira, preto e as cores claras habitualmente utilizadas nas paredes das habitações tradicionais.

O peso estrutural e visual deste objecto, tem como principal função evidenciar a divisão ao nível espacial que esta representa.
O objectivo de Mackintosh na concepção das suas peças, era atingir o efeito visual de unidade e integração do objecto. Não se encontrava dominado com a preocupação da pureza e da verdade dos materiais que se observava no movimento Arts and Crafts.

THONET CHAIR

A cadeira Thonet foi concebida em 1859 por Michel Thonet. A esta não foi atribuído qualquer nome apenas um número, nº14.Apesar de na época, esta ser apenas mais uma cadeira numerada no catálogo da Thonet, tornar-se-ia num ícone e num marco na história do design de mobiliário, pelas suas características.

O que diferencia esta cadeira das restantes não é a sua forma, mas sim no método inovador através do qual foi fabricada. Thonet explorou o processo de moldar barras e pranchas de madeira maciça recorrendo á utilização do vapor. Este processo permitiu que o mobiliário pudesse ser produzido em série e a baixos custos.
Pode-se afirmar que esta é a cadeira que obteve o maior sucesso a nível comercial, sendo ainda hoje comercializada pela Gebruder Thonet.